reflexões de um fim de tarde…

Hoje não vou postar um poema, a lo largo, vou escrever discursivamente, como um desabafo, como eu falaria algo pro meu melhor amigo ou pra alguém que eu queria amar.
Tenho tantos sonhos que saem por aí, que são maiores e que já nem cabem em mim. É estranho pensar no estado de conforto emocional, que tudo está em seu lugar, normal. Não me permito mais me apaixonar ou me apegar a qualquer coisa. Troquei todo aqueles meus sentimentos de romantismo por algo terreno, passageiro e agradável.
Não sei se isso faz mal. Mas responde as minhas perguntas e me completa, por enquanto.
Eu bem que queria poder ter alguém, ter uma outra grande paixão, mesmo sabendo que eu vou me ferrar, me dar mal. Mas eu sei que agüento o tranco.
O grande problema é que penso no lado dela. Será que essa mulher vai ser forte suficiente pra segurar a pressão daquilo que não deu certo? Será que ela vai passar noites em claro por minha culpa?
“Desculpe, não sou a pessoa certa pra esse tipo de coisa. Eu não merceço você. Você é muito boa para mim. Não procure em mim aquilo que eu não posso te dar. Nunca lhe prometi nada, pois sei que não vou poder lhe dar. Sou um errante e continuarei errado. É minha vida, a minha sina. Desculpe. Tenha uma boa noite, cuide-se e não se esqueça de SORRIR! =]”
É bem isso que eu tenho que dizer. Não usei nem uma ou duas vezes, foi bem mais que isso. É até triste ter que adimitir pros outros que liberdade é intimamente ligada ao desapego, mas é a experiência e as lições de vida que me mostram isso. Não sei se é bem isso que eu quero, mas é isso que eu preciso fazer.
Podemos fazer tudo, mas devemos fazer aquilo que tem que ser feito. E o que eu tenho a fazer é manter as coisas como devem ser, calmas, serenas, brilhantes, sábias e entusiasmantes.
Pensei a tarde toda se eu devia me apaixonar novamente, se eu devia ir em busca de alguém para os fins de tarde de chimarrão, para as noites de ternura e as madrugadas de aconchego. Obviamente, não cheguei a conclusão alguma, ao invés de respostas, achei as perguntas certas.
Cada um sabe o que deve se perguntar para poder se encontrar.
Agora a noite já caiu. Os tons alaranjados e azuis de resto de dia deram lugar as estrelas e a calmaria do noturno celeste que vai preludiar a minha paz.
E assim, entre uma milonga e outra, de verso em verso, mate em mate, irei noite adentro. Vai faltar alguém aqui ao lado pra sorrir em tudo o que eu sou. Só uma saudade vai vir pra perguntar por ti.
Onde andarás, que não está aqui?
E a noite cai mais forte mas, basta tu voltares pra renascer o Sol, que dorme em mim.

Digo que não quero, mas sei que preciso de um novo amor, de um novo abrigo. Enquanto não encontro, nada de parar, chorar, amargar… nunca pensar em desanimar! =]

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