Arquivo para março \31\-02:00 2009

de pensar mais adiante…

Nesse último sábado, 28, tivemos o simbólico ato da Hora do Planeta. Sabemos de todos os problemas que a nossa “sociedade” está enfrentando devido ao tal do aquecimento global.

Certos ambientalistas como James E. Lovelock, veem a Terra como um organismo vivo, ou seja, ela é um corpo e nós somos os vírus que estão invadindo e destruindo o seu corpo. A Terra é o nosso hospedeiro, pois estamos aqui por pouco tempo e não duraremos para sempre (assim como ela), e temos que agir para que esse hospedeiro não nos expulse de seu corpo.

Quem sabe, o aquecimento global, as catástrofes e tudo mais o que vem acontecendo não são apenas os anticorpos contra esse hóspede do mal?

É necessário que haja uma conscientização nova sobre o nosso dever na para com o nosso hospedeiro. Caso o hospedeiro quiser se manter vivo, ele pode nos expulsar e sua vida continua. Agora, se nós, os vírus, matarmos o nosso hospedeiro, padeceremos ao mesmo tempo.

Essa teoria da Terra como um ser vivo pode ser uma de nossas metáforas da humana condição que implicamos. Temos, imediatamente, que repensar em nossas ações para com o planeta. Esse ato simbólico da Hora do Planeta pode ser até significativo, mas é apenas um símbolo. Algo que apenas agrega valor ao conceito e à idéia de que o mundo precisa de algo novo, de pessoas novas com atitudes novas. Mais importante do que apagar todas as luzes por uma hora em um dia é saber racionar a energia diariamente através de pequenos atos.

Precisamos construir essa nova civilização e temos que começar pela base, no mundo das idéias: palavra por palavra, ação por ação… tijolo a tijolo.

survival_inteligence

– E como que eu vou mudar o mundo?

– Só mudarás o mundo com uma Atitude Real de Carinho e Amor, de cada vez. Por isso eu lhe mandei construir uma ARCA!

De Deus (Morgan Freeman) para o Evan (Steve Carell) em A volta do Todo Poderoso.

de coisas que ganham vida…

Todo o moleque já colecionou figurinhas em algum momento da vida. E vai continuar colecionando, mas de maneira “diferente”. Apostando na tradição de seus cards a Topps, que faz figurinhas desde 1938, reinventou o mercado.

A nova da empresa de cards de baseball são os cartões que ganham vida. É só colocar o cartão em frente a uma webcam que o atleta “ganha vida”, não só faz movimentos pre-determinados, mas também há possibilidade interação. É possível até gerar disputas de um card com o outro, já que o software reconhece as informações de habilidade de cada jogador, mostrando quem é o melhor.

Tudo isso se deve a uma nova tecnologia chamada realidade aumentada (AR: Augmented Reality), que resumindo é misturar elementos do mundo “de verdade” com o virtual, tudo processado em tempo real. Incrível!

dos primeiros piratas digitais…

Piratas do Vale do Silício (Pirates of Silicon Valley – 1999) conta a história do surgimento de duas das maiores e mais influentes corporações da segunda metade do século XX. O filme narra a épica batalha de idéias de Steve Jobs (Noah Wyle) contra o aproveitadorismo de Bill Gates (Anthony Michael Hall).

apple_vs_microsoft

Podemos tirar proveitosos conceitos dessa narrativa como inovação, tecnologia, empreendedorismo, competição, inteligência empresarial, arte, história, entre outros. Percebe-se, claramente, que há uma disparidade quanto aos conceitos que Jobs e Gates empregavam em suas vidas. Logo no começo, cita que quando Jobs pensava em “computadores”, logo, ele via a filosofia e a evolução do homem. Acredito que essa que é o “ás” que Jobs sempre teve na manga, encarar a tecnologia como uma ciência viva, quase que biológica. Inteligência inventiva empresarial, como processo sitemático de criação e de diferenciação no meio.

Eu vejo em Piratas do Vale do Silício a diferença entre o que é hoje a Apple e a Microsoft; enquanto a Apple caminhou para o caminho das idéias buscando a inovação e a criatividade em seus produtos, a Microsoft juntou-se a sua sombra e andou juntando filosofia mastigada que ouvia pelos corredores.

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Mais que as mentes empreendedoras de Jobs e Gates, vimos os dramas pessoais dos empresários. Suas vidas como estudantes normais, suas batalhas internas, seu preconceito, sua gana. Percebe-se claramente como que a maneira com que as pessoas foram concebidas em seus mundos faz de seus mundos (corporações) um espelho do que são.
Desde o surgimento da microinformática até aqui já passamos por inúmeras outras revoluções digitais. Saímos das linhas de comando para o touch screen e não se sabe aonde iremos parar. Tim Berners-Lee, criador da WWW deu a seguinte declaração, publicada na Istoé de 25/03/2009: “A web não está concluída, é apenas a ponta do iceberg. As novas mudanças irão balançar o mundo ainda mais.”. Berners-Lee aposta em uma nova e mais revolucionária organização para a internet, eu ponho as minhas fichas e pago pra ver.

Agora é hora de sairmos do que é comum e ficarmos atento à tudo o que temos. Os primeiros piratas digitais, lá do Vale do Silício, ainda estão atentos às mudanças e prometem fazer parte dessa revolução. Eles tem muito poder em mãos, persuasão em cofres e idéias em mente. Pensando diferente é que pode-se chegar a lugares diferentes, façamos a revolução.

Para complementar o post, a Revista Fortune divulgou a sua lista anual das empresas mais adimiradas do mundo em 2009, aquelas que as pessoas desejariam trabalhar, confira a lista das 10 primeiras (e não se surpreenda):

1º. Apple
2º. Berkshire Hathaway
3º. Toyota Motor
4º. Google
5º. Johnson & Johnson
6º. Procter & Gamble
7º. FedEx
8º. Southwest Airlines
9º. General Electric
10º. Microsoft


Good day, sunshine!

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